Ainda sobre o fato de não cobrar entrada, podemos dizer que saímos no prejuízo daquele bar. O dono, um espanhol la migra total, ficou nos prometendo reverter uma porcentagem do lucro do bar dele para a Dark Street. Enquanto isso não rolava, nós (leia-se: Angel) adquirimos caixas de som e um sistema de iluminação, na esperança de ver o investimento ser coberto. Porém, o mesmo proprietário do bar deu no pé, deixando pra trás um monte de dívidas com muita gente, e levando consigo uma suspeita de que ele atuava com tráfico de putas para sua terra natal! Festa de graça é boa para quem não paga, mas parece que, justamente por ser gratuita, as pessoas valorizam menos, além de permitir a entrada de gente mal intencionada (tentaram roubar coisas nossas lá), e também de não possibilitar trazer atrações de fora, por exemplo. Mas, de qualquer forma, as festas lá foram ótimas. Nos aproximamos ainda mais de nosso público, conhecemos gente nova, e percebemos que, a partir dali, tinha uma galera que se preocupava com a Dark Street, que fazia questão de opinar e ajudar-nos a aperfeiçoar nosso evento. Além disso, o recurso do video no telão nos fez trabalhar com mais afinco o aspecto visual da festa. E também produzimos CDs-coletânea bem legais, que distribuímos para a galera na pista dança. Apesar dos prejuízos financeiros, as lembranças que prevalecem são as melhores possíveis!
Segue a primeira parte de uma seleção de fotos de The Dark Street Project fase Bar España. Veja se você está aqui e se divirta!